quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
MINHA NOITE NÃO SERÁ MARAVILHOSA
Minha noite não será mais maravilhosa
Já não tenho razão para me sentir feliz
Já não tenho sombras no caminho
O sol sufocante é minha trilha de espinhos
Minha noite não tem flores
Só sombras que escurecem a escada
E assim não chego aonde quero chegar
Não tenho em que acreditar
Minha noite só tem vultos
Dos dias que ficaram esquecidos nos anos
Ficaram nas noites que foram felizes
Ficaram fincados como raízes
Minha noite não tem sorrisos
Só lembranças que passam como querem
Só ternuras passadas
Que agora me ferem
Minha noite não será mais maravilhosa
Não tenho ponte para atravessar as águas revoltas
Não tenho mais sorte
Não tenho luz no fim do túnel
Já não procuro minha esperança
Já esqueci meu corpo na estrada
Sou ninguém que virou nada
Minha noite não tem mais jardim
Sou feito de sombras
Praia que não tem ondas
Minha noite nunca mais será maravilhosa
Fiquei pedido entre meus espinhos
Nunca mais acharei meu caminho
Visite o blog da Folha Cultural Pataxó
http://fcpataxo.blogspot.com
Já não tenho razão para me sentir feliz
Já não tenho sombras no caminho
O sol sufocante é minha trilha de espinhos
Minha noite não tem flores
Só sombras que escurecem a escada
E assim não chego aonde quero chegar
Não tenho em que acreditar
Minha noite só tem vultos
Dos dias que ficaram esquecidos nos anos
Ficaram nas noites que foram felizes
Ficaram fincados como raízes
Minha noite não tem sorrisos
Só lembranças que passam como querem
Só ternuras passadas
Que agora me ferem
Minha noite não será mais maravilhosa
Não tenho ponte para atravessar as águas revoltas
Não tenho mais sorte
Não tenho luz no fim do túnel
Já não procuro minha esperança
Já esqueci meu corpo na estrada
Sou ninguém que virou nada
Minha noite não tem mais jardim
Sou feito de sombras
Praia que não tem ondas
Minha noite nunca mais será maravilhosa
Fiquei pedido entre meus espinhos
Nunca mais acharei meu caminho
Visite o blog da Folha Cultural Pataxó
http://fcpataxo.blogspot.com
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
LÁPIS DE CÊRA
Vou partir sem olhar pra trás
Entrar em convulsão sem cordas pra segurar
Nos ladrilhos que enfeitavam minha sina
Coberta de flores brancas e frágeis
Vou me cobrir com o manto da ilusão
Que enfeitou minhas noites de sonhos
Coloridos pelo lápis de cera
De cor neutra sem brilho
Minha voz ficou presa na garganta
Não teve inspiração para cantar a poesia
Sem saber que outrora era só fantasia
Meu passado agora é beleza abandonada
No caminho do futuro incerto
Onde não terei sonhos por perto
Arnoldo Pimentel
Quer uma dica de uma leitura ótima e diferente do que costuma ler?
Leia, comente e siga o blog de Sérgio Salles-Oigers
http://chicletesalgado.blogspot.com
Entrar em convulsão sem cordas pra segurar
Nos ladrilhos que enfeitavam minha sina
Coberta de flores brancas e frágeis
Vou me cobrir com o manto da ilusão
Que enfeitou minhas noites de sonhos
Coloridos pelo lápis de cera
De cor neutra sem brilho
Minha voz ficou presa na garganta
Não teve inspiração para cantar a poesia
Sem saber que outrora era só fantasia
Meu passado agora é beleza abandonada
No caminho do futuro incerto
Onde não terei sonhos por perto
Arnoldo Pimentel
Quer uma dica de uma leitura ótima e diferente do que costuma ler?
Leia, comente e siga o blog de Sérgio Salles-Oigers
http://chicletesalgado.blogspot.com
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
MARESIA
Sinta a maresia que brotou na chuva
E esqueça os olhos que ficaram para trás
Porque já não fazem parte dos dias que se desenham
Para você sorrir quando o outono chegar
Os ventos levaram aquele sorriso triste
Que se findou depois que dobrou a esquina
Onde a luz do poste não iluminava a caçalda
Que absorvia seus passos indecisos e tímidos
Esqueça a tristeza que envolve sua névoa
Para que o amanhecer seja leve e colorido
Como o passeio no parque de mãos dadas
Onde a sutileza do amor começará a tomar forma
Sem que as nuvens do desencanto apareçam
Com novas tempestades para ferir as flores
Que estão sendo acariciadas para enfeitar a primavera
Que irá nascer no horizonte de sua vida
Assinar:
Postagens (Atom)